Esta semana pode ser decisiva para o conflito israelo-palestiniano. Ou o plano Biden avança e coloca fim à ofensiva israelita em Gaza ou o Irão e o Hezbollah cumprem o prometido e atacam Israel e a guerra alastra de forma perigosa.
Parece certo que vai haver uma resposta do regime iraniano à morte do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, só não se conhece a dimensão do(s) ataque(s) a território israelita.
Neste momento, Israel não controla nada e está na expetativa daquilo que o Irão vai fazer. As negociações para um cessar-fogo em Gaza, agendadas para hoje, no Qatar, não vão contar com a presença do Hamas, pelo que dificilmente sairá dessa reunião uma solução de paz, e a ameaça do Irão mantém-se, pois Teerão rejeitou o apelo dos países ocidentais para não atacar Israel.
O Irão ameaçou lançar um ataque musculado e robusto que fosse dissuasor de novas ações israelitas para eliminar líderes palestinianos, mas nas últimas horas houve um baixar da tensão.
Uma fonte do Hezbollah disse que o Irão vai responder com uma ação limitada para não expandir a guerra. Podemos assistir a uma resposta semelhante ao ataque lançado em abril contra instalações israelitas.