Os chineses beneficiam do comércio com o continente africano principalmente pela importação de matérias-primas, metais e petróleo, a que se juntam produtos como os frutos secos, vegetais, flores e frutas, enquanto os africanos usufruem das importações de carros elétricos, baterias de lítio e produtos fotovoltaicos, como noticia a Africanews. A China cimenta assim a sua posição de principal parceiro comercial de África pelo décimo quinto ano consecutivo, uma dinâmica que beneficia ambas as partes envolvidas.
«Há muito que a China está empenhada em aprofundar a cooperação económica e comercial China-África, com laços industriais cada vez mais estreitos», afirmou o diretor do departamento de estatística e análise da Administração Geral das Alfândegas, Lyu Daliang, citado pela Africanews. «O comércio de bens intermédios (…) registou um crescimento anual de 6,4% nos primeiros sete meses deste ano, representando 68% do valor total do comércio bilateral, o que ajudou África no seu processo de industrialização e diversificação económica».
A cimeira que fortalece estes laços terá lugar em Pequim entre os dias 4 e 6 de setembro. Uma demonstração de que o comércio é uma situação em que ambas as partes podem ganhar.
Em 2023 as transações entre a China e o continente africano ascenderam a 282 mil milhões de dólares, um recorde absoluto.