Ao quarto dia de competição, Portugal conquistou três medalhas e quatro diplomas olímpicos e superou os resultados de Tóquio 2021. Foi um dia de glória para os paralímpicos portugueses. Cristina Gonçalves conquistou a medalha de ouro no torneio individual de boccia BC2, ao derrotar na final a sul-coreana Soyeong Jeong por 4-1. É a sexta participação da atleta portuguesa em jogos paralímpicos e a quarta medalha, mas a primeira a nível individual. “É maravilhoso. Estou mesmo feliz por ter concretizado o meu objetivo. Esta medalha representa tudo para mim”, disse Cristina Gonçalves, de 46 anos, que não afastou a possibilidade de estar em Los Angeles 2028.
A outra medalha de ouro foi obtida por Miguel Monteiro no lançamento do peso F40 (baixa estatura), com 11,21 metros, que constitui novo recorde paralímpico. “Foi uma prova competitiva, e acho que consigo fazer melhor, mas isso fica para a próxima”, frisou o atleta da Casa do Povo de Mangualde, já a pensar nos jogos de Los Angeles 2028. Foi um ano completo para o atleta de 23 anos, que concluiu a licenciatura em engenharia pouco antes de ir para Paris.
O nadador Diogo Cancela terminou os 200 metros estilos SM8 na terceira posição e estabeleceu um novo recorde nacional. “Foi sofrer muito até ao fim. Sabia que ia ser uma batalha muito renhida entre mim e os dois chineses e o segundo lugar esteve perto. Mas o que queria era uma medalha e estou satisfeito com o resultado”, salientou o medalha de bronze e vice-campeão do mundo da disciplina.
Além das três medalhas, Beatriz Monteiro (5.ª, badminton), André Ramos (5.º, boccia BC1), Marco Meneses (5.º, natação) e Margarida Lapa (4.ª, tiro) receberam diplomas olímpicos.