As ‘marés vivas’ no rio Sado provocaram pequenas inundações na baixa da cidade de Setúbal e na freguesia do Faralhão nos últimos três dias. No entanto, “não há notícia de danos relevantes”, informou esta sexta-feira a proteção civil municipal.
“Desde terça-feira temos assistido à formação de pequenos lençóis de água na Praça do Bocage, houve galgamentos das margens do rio em diversas zonas, designadamente no Parque Urbano de Albarquel, e inundações na estrada da Mitrena e na estrada de Santo Ovídeo, na freguesia do Faralhão”, disse o presidente da entidade.
As inundações e os galgamentos das margens do rio, provocados pelas ‘marés vivas’, ocorrem nos meses de abril e maio e de setembro e outubro. “Os coletores de águas pluviais não deviam permitir que as águas vindas do rio entrassem na cidade como entram quando há este fenómeno”, acrescentou José Luís Bucho, citado pela agência Lusa.
José Luís Bucho referiu igualmente que, para além dos avisos à população, a entidade encerrou, temporariamente, a estrada de Santo Ovídeo, no troço entre o Faralhão e o Moinho de Maré da Mourisca, na freguesia do Faralhão, prevendo-se que seja reaberta ao final da tarde de hoje, com o fim das marés vivas.