Quais são as recordações mais fortes que tem das férias com os seus pais?
Praia da Areia branca ou Praia Grande de manhã, almoços em casa e sesta a seguir.
Voltou ou volta com frequência ao seu lugar de férias de criança?
Vivi muito tempo em Sintra, já com filhos, e praticava o mesmo método. Nunca foi dia inteiro ao sol. Não sou crocodilo nem jacaré.
Mantém amizades com os ‘vizinhos’ de praia?
Só vizinhos da Borda d’água…
Qual foi o primeiro livro que se recorda de ter lido e qual o marcou mais?
Li todos dos Cinco da Enid Blyton.
Que música associa ao verão?
Beach Boys.
Qual é para si o ideal de férias?
Com tanta praia e verão entre os Brasis, Tailândias, Puntas del Este e aqui [Quinta do Lago], hoje sonho com sombras de árvores e redes ou mesa por baixo.
Que hobbies não dispensa em férias? E restaurante?
Hobbies são sempre os mesmos: cozinhar para os filhos e agora para as netas. E o trabalho no meu restaurante.
Qual foi a pior experiência de férias que teve?
Desastre de moto sem culpa, em Alvor, contra um apressadinho, stressadinho que vinha a ultrapassar um camião, pisando um traço contínuo – não morri por milagre. Foi a 3 de agosto de 1974.
Praia ou campo? Portugal ou estrangeiro?
Campo, e desde que ‘inventaram’ as lowcosts e aeroportos mal cheirosos ‘pago’ para não viajar.
O que o chateia mais na praia?
‘Falas barato’ e exibicionistas.
Quais são as suas praias preferidas?
Sou suspeito, mas gosto da minha, sem praticar os hábitos do ‘bando’ que é estarem todos uns em cima dos outros. Ando 50 metros e já tomo banho sozinho. E almoço também sem aquele hábito tuga de irem todos ao mesmo tempo.
Quem mandava dar um mergulho para refrescar ideias?
Ao Presidente da República… além disso, enquanto nada não fala…
Cerveja, vinho, sangrias ou água?
Vinho e água.
Faz ginásio/pratica desporto durante as férias?
Nado todos os dias um pouco. Ginásio não, pois como dizia Dorival Caymmi, sou ‘baiano’ e já ando da cama para a rede e da rede para a mesa do almoço…
Durante as férias passa mais tempo a atualizar as redes sociais ou aproveita para se desligar desse mundo? Desliga-se da atualidade nacional e internacional?
Como os meus amigos sabem, não tenho redes sociais. Só WhatsApp para partilhar as minhas novas ‘manias’ de enfardamentos. Mas redes, só as dos pescadores.
Chega-lhe uma semana de férias, 15 dias ou não prescinde de um mês seguido?
Sempre fiz assim a modos que férias-trabalho-férias. Detesto ‘programações’, modas e conceitos.
Qual o seu maior vício em férias?
Olhar pró ‘infinito’ e estar com netos, netas e amigos. Ler também, mas isso faço o ano inteiro.
Que talento pagaria para ter?
O talento de ‘aturar’ chatos.
Qual o político que mais admira ou admirou?
O Churchill e o general Eisenhower. O primeiro porque chamava o nome aos bois, sem ‘nins’, e o segundo por no Dia D ter dois discursos: se a invasão falhasse, ele era o único culpado. Já o sucesso devia-se aos homens dele que desembarcaram na Normandia. Por cá, fico-me pelo nosso general Eanes. Ao contrário dos políticos moderninhos, que nunca ‘erram’ e a culpa é sempre dos outros…
Com quem não se quer cruzar de todo?
‘Wokes’, ‘wokistas’, ‘wokismos e ‘polícias’ do politicamente correto. Quero dizer, não tem polícias nas praias, mas depois tem miniditadores, onde um cidadão não pode fumar um cigarro num toldo ao ar livre, mas o mesmo cidadão pode levar com bolas, pode ‘levar’ com criancinhas e baldes de areia, pode levar com cães e gatos, pode levar com vizinhos a falar alto aos Iphones… só não pode fumar um cigarro! l