O Presidente norte-americano vai visitar Angola, de 13 a 15 de outubro. Na agenda de Joe Biden está o reforço de parcerias económicas e a sinalização da criação da primeira rede ferroviária transcontinental de acesso livre em África.
«De 13 a 15 de outubro, o Presidente Biden deslocar-se-á a Luanda, Angola, onde se reunirá com o Presidente angolano, João Lourenço, para discutir uma maior colaboração em prioridades partilhadas, incluindo o reforço das nossas parcerias económicas, que mantêm as nossas empresas competitivas e protegem os trabalhadores», indicou a secretária da Casa Branca.
Nesta visita a Angola, que se seguirá a uma deslocação à Alemanha, de 10 a 13 de outubro, será formalizado o projeto da «Parceria para as Infraestruturas e o Investimento Globais (PGI)» do G7.
Esta parceria pretende criar a primeira rede ferroviária transcontinental de acesso livre em África, que começa na cidade angolana do Lobito e acabará por ligar o Oceano Atlântico ao Oceano Índico, passando pela República Democrática do Congo e pela Zâmbia.
Democracia, clima e energia
Outros temas em cima da mesa serão o reforço da democracia e do envolvimento cívico, a intensificação da ação em matéria de segurança climática e de transição para as energias limpas e o reforço da paz e da segurança, indicou Karine Jean-Pierre.
«A visita do Presidente a Luanda celebra a evolução da relação entre os EUA e Angola, sublinha o compromisso contínuo dos EUA para com os parceiros africanos e demonstra como a colaboração para resolver desafios partilhados é benéfica», explicou a Casa Branca.
Biden tinha como objetivo visitar o país no ano passado, mas os seus planos foram alterados depois de ter escalado em outubro de 2023 o conflito entre Israel e o Hamas . O líder norte-americano prometeu laços mais próximos dos EUA com democracias no continente africano, à medida que a China aumenta sua influência na região.
Antes de Angola, Joe Biden irá passar pela Alemanha, para «reforçar a luta contra o antissemitismo e o ódio» assim como os valores da democracia e os «duradouros laços» que unem as duas nações.