O governo de Pedro Sánchez está cada vez mais periclitante. Os tentáculos do polvo de corrupção que envolve o círculo próximo do presidente do governo não cessam em aparecer e o líder do executivo está cada vez mais encostado às cordas, o que o levou a emitir um pedido de desculpas na quarta-feira pelo ‘Caso Koldo’.
O caso carrega o nome de Koldo García, ex-assessor do ex-ministro dos Transportes, Mobilidade e Agenda Urbana, José Luis Ábalos.
A trama inclui operações empresariais, tráfico de influências, venda de máscaras, entre outras ocorrências. «É um caso de corrupção que lamento e peço desculpas», afirmou Pedro Sánchez.
Também na quarta-feira o procurador-geral espanhol, Álvaro García Ortiz, tornou-se o «primeiro da democracia a ser acusado pelo Supremo Tribunal por alegada divulgação de segredos no caso do namorado de Ayuso», como pode ler-se na capa de quinta-feira do diário espanhol ABC.
Alberto Nuñez Feijóo pediu a demissão do primeiro-ministro, mas, até ao momento, não houve qualquer responsabilização. O cerco começa a apertar-se em torno de Sánchez.