EUA reforçam presença militar no Médio Oriente

Lloyd Austin ordenou que vários bombardeiros B-52, aviões-tanque e navios da Marinha fossem enviados para o Médio Oriente

Os EUA anunciaram este domingo o destacamento de aviões bombardeiros no Médio Oriente, horas após o líder supremo do Irão, ayatollah Ali Khamenei, ter ameaçado os EUA e Israel com “uma resposta esmagadora”.

O Comando Central do exército dos EUA (Centcom) disse que bombardeiros estratégicos B-52 Stratofortress tinham sido destacados na sua área de influência, que inclui o Médio Oriente.O Centcom revelou que estes aviões bombardeiros tinham vindo da Base Aérea de Minot, no Dakota do Norte, estado do Centro-Norte dos EUA.

O bombardeiro B-52 com capacidade nuclear de longo alcance foi repetidamente destacado para o Médio Oriente em avisos pontuais ao Irão e é a segunda vez este mês que bombardeiros estratégicos são usados para reforçar as defesas dos EUA na região.

Horas antes, o líder supremo do Irão advertiu Israel e os EUA de que “receberão uma resposta esmagadora” pelas suas ações contra a República Islâmica e a aliança anti-israelita “Eixo da Resistência”.

“Os inimigos, tanto o regime sionista [Israel] como os Estados Unidos, receberão definitivamente uma resposta esmagadora pelo que estão a fazer contra o Irão e o povo iraniano e o Eixo de Resistência”, disse o ayatollah Ali Khamenei, numa reunião com milhares de estudantes na véspera do 45.º aniversário da tomada da embaixada dos EUA em Teerão em 1979, informou a IRNA.

O New York Times noticiou sexta-feira que Khamenei tinha ordenado ao Conselho Supremo de Segurança Nacional do Irão que se preparasse para um ataque a Israel porque os danos nas infraestruturas iranianas e as baixas eram “demasiado grandes para serem ignorados” e que “não responder seria aceitar a derrota”.

Também no sábado, dirigentes da Defesa dos EUA tinham dito à agência de notícias Associated Press que o secretário de Defesa norte-americano iria enviar bombardeiros adicionais e navios de guerra da Marinha para o Médio Oriente para reforçar a presença dos EUA na região.

Lloyd Austin ordenou que vários bombardeiros B-52, aviões-tanque e navios da Marinha fossem enviados para o Médio Oriente.