Ataque no STF investigado como terrorismo

Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos – candidato a vereador nas municipais de 2020 pelo partido do ex-presidente Jair Bolsonaro – detonou engenhos explosivos perto do STF

O diretor-geral da Polícia Federal brasileira, Andrei Rodrigues, afirmou na quinta-feira que o ataque com explosivos no Supremo Tribunal Federal (STF), que aconteceu na noite de quarta-feira e cujo autor acabou por morrer, é investigado como «terrorismo» e «não foi um ato isolado».

Nas imagens de câmara de vigilância, divulgadas pela Globo News, vê-se Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos – candidato a vereador nas municipais de 2020 pelo partido do ex-presidente Jair Bolsonaro – a detonar engenhos explosivos perto do STF.

«Esses grupos extremistas estão ativos e precisam que nós atuemos de maneira enérgica, não só a Polícia Federal, mas todo o sistema de Justiça criminal», disse Andrei Rodrigues numa conferência de imprensa.

Segundo o mesmo, o acontecimento estará «conectado com várias outras ações que, inclusive, a Polícia Federal tem investigado agora em um período recente», referindo-se às investigações contra adeptos da extrema-direita que apoiam Bolsonaro.