Cristina Kirchner, ex-Presidente da Argentina, foi condenada a 6 anos de prisão na sequência de um caso de fraude que se arrastava há já 14 anos.
Uma das figuras mais relevantes do país nas últimas décadas, Kirchner fica também impossibilitada de concorrer a cargos públicos (inibição especial perpétua) e terá de pagar uma multa no valor de 84 mil milhões de pesos, o que equivale a sensivelmente 84 milhões de dólares.
María Eugenia Talerico, advogada penalista e vítima de um veto de Cristina Kirchner quando se preparava para integrar a Comissão Nacional de Migrações, disse ao Nascer do SOL que «O Ministério Público tinha pedido a sua condenação por ser a chefe de uma associação ilegal estruturada por ela no Estado durante 10 anos para extorquir dinheiro público em seu benefício», concluindo que «as provas foram tão convincentes que que a condenação foi unânime e não houve margem para dúvidas quanto à sua culpabilidade».
