Direção-Geral da Saúde pode ficar sem dirigentes 

A Diretora-Geral da Saúde está grávida de gémeos e subdiretores-gerais estão por nomear há meses.  

Subdiretores gerais da Saúde estão há meses para serem nomeados e a diretora-geral Rita Sá Machado está grávida de gémeos, já no final do primeiro semestre de gravidez. O risco de esta Direção-Geral ficar sem dirigentes nos próximos meses é grande. Desde o principio do ano que estes lugares estão por preencher e os concursos da Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (CReSAP), já foram concluídos há meses. Os nomes selecionados estão em cima da secretária da ministra Ana Paula Martins, num dos casos desde Fevereiro, que ainda não tomou qualquer decisão. Em Maio foi anunciado pelo Governo que se iria  repetir o concurso para subdiretor-geral da Saúde, na área de Saúde pública, porque a CReSAP alegou não ter encontrado três candidatos aptos para integrar a shortlist a apresentar ao Governo. Entretanto, o concurso abriu, fechou e os candidatos foram selecionados. Falta agora a ministra decidir. Este vazio já dura há vários meses. Quando foi anunciada a escolha de Rita Sá Machado para diretora-geral da Saúde por cinco anos, em Outubro de 2023,  o Governo anunciou que seria aberto um «novo concurso para o cargo de subdiretor-geral da Saúde, lugar que continuará a ser exercido, em regime de substituição, por André Peralta Santos». O qual continua em regime de substituição enquanto Ana Paula Martins não se decide.

Para ocupar o lugar de subdiretor-geral para a área da gestão, que está por preencher desde setembro de 2022, quando Ricardo Mestre foi assumiu a secretaria de Estado da Saúde no anterior Governo, o concurso fechou em 31 de janeiro e foram escolhidos três dos candidatos. Também só falta a ministra decidir.

A dificuldade de nomear estes subdiretores pode estar no facto de um dos candidatos escolhidos pela CReSAP ser um governante socialista com experiencia nesta área, adiantaram ao Nascer do SOL fontes da Saúde. Com a gravidez de Rita Sá Machado, a possibilidade de a Direção-Geral da Saúde ficar sem dirigentes é uma possibilidade cada vez mais real.

A nomeação pelo anterior Governo de Rita Sá Machado também só aconteceu quase um ano depois da saída de Graça Freitas. O concurso aberto pela CReSAP também foi repetido.