Ao longo da vida, sempre nos foi incutido que investir na Educação é a primeira prioridade para um país se tornar desenvolvido. Só que ao longo do tempo, tudo se vai transformando e os interesses de ontem não são iguais aos de hoje.
As novas tecnologias, redes sociais com imagem digital têm informação ao segundo. Um acontecimento na minha rua ao ser visualizado por qualquer telemóvel é visto em todo o universo e mais rápido do que eu sair da minha casa.
Mas se tudo isto é tão verdadeiro, porque é que os órgãos de informação, as sondagens e os comentadores estão errados nas suas análises? Para que servem as sondagens, se repararmos que estão desadaptadas na sua divulgação? Elas apenas estão a alimentar muitos comentadores, que tudo dizem até ao dia de eleições e o seu contrário a seguir aos resultados.
Se tudo fosse tão perfeito como nós o desejamos, a covid não tinha existido e poupava o sofrimento e morte na humanidade, as fábricas de armamento eram fechadas, a guerra Rússia/Ucrânia não existia, o conflito Israelo/Árabe também não e tantos outros climas de tensão por todo o mundo. Mas tal como as sondagens e os comentadores nos enganam, também o meu desejo infelizmente não é transponível para a realidade.
As sondagens e os comentadores, davam uma grande vitória da AD em Portugal, o mesmo nas eleições francesas com uma enorme vitória da extrema-direita e não aconteceu. Nas eleições americanas Kamala Harris e o Partido Democrata estavam com vantagem e já tínhamos a nova Presidente dos EUA. Afinal Trump e o Partido Republicano, tiveram uma enorme vitória.
Não são as sondagens nem os comentadores que ganham as eleições, são as pessoas que votam, não foi a extrema-direita que elegeu Trump, foi o centro e todos aqueles que têm a sua qualidade de vida frágil e sem solução. Não sei se Trump tem a solução!! é uma incógnita, mas os americanos sabem que durante o mandato democrata de Biden e Kamala Harris, as desigualdades e a pobreza acentuaram-se sem solução restou-lhes uma réstia de esperança mudar e votar em Trump.
O mundo está muito dinâmico e constantemente em mudança e quem não se adaptar ao desenvolvimento global, vários países serão irremediavelmente ultrapassados. China, Índia, Rússia, África do Sul, Brasil e outros países emergentes; as suas dimensões geográficas e populacionais estão na vanguarda do desenvolvimento global. Os Estados Unidos da América ‘maior potência mundial’ a sua política, a economia e as suas leis, são motivo de reflexão e preocupação em todo o universo.
O Continente Europeu foi a maior potência mundial e com todos estes enormes países ‘exceção da China’ a estarem sobre o seu domínio.
Não é possível 27 países membros da União Europeia, cada um com seu governo, parlamento e política externa e termos um Parlamento Europeu, uma Comissão Europeia, um Conselho Europeu e um ministro da política externa, onde tudo se decide, sobrepondo-se aos governos e parlamentos de cada país membro.
Todos os países que enumerei cada um tem área e alguns com população superior a todos os países da UE. Cada um tem o seu governo e seus órgãos. A União Europeia com a sua pequena dimensão com área de 4.423.400 km2 e uma população de 446 milhões tem 27 governos.
O Continente europeu no passado foi magnifico e poderoso, no presente é fraco e decadente, no futuro só poderá voltar a ser forte e ouvido com os Estados Unidos da Europa.
Professora universitária de Gestão e Economia