Puro entretenimento ou burrices históricas?

Russell Crowe (que protagonizou Gladiador), disse sentir-se «ligeiramente desconfortável» com o filme.

Consta que, antes de entrarem na arena do Coliseu, os gladiadores proferiam: ‘Ave Imperator morituri te salutant’ (‘Avé, imperador, os que vão morrer saúdam-te’).

São precisamente estes jogos de vida e de morte que Ridley Scott revisita em Gladiador II, que acaba de se estrear nas salas de cinema portuguesas. Desta vez o protagonista é Lucius (Paul Mescal), um homem a quem foi tirado tudo e que ambiciona vingar-se de Roma.

Tal como no filme original, há sentimentos de raiva prestes a explodir, muita violência, um imperador perverso e abundância de efeitos especiais.

A sequela tem tido o seu quê de controverso: Russell Crowe (que protagonizou Gladiador), disse sentir-se “ligeiramente desconfortável” com o filme. E Denzel Washington, que faz de proprietário de gladiadores, revelou que houve uma cena de um beijo gay que foi cortada da versão final por “cobardia”.

Quanto à crítica, mostrou-se dividida. O crítico do The Guardian falou em «puro entretenimento» (em sentido elogioso), enquanto outros apontaram incongruências (o El Confidencial apontou “burradas históricas”, o que pode ser traduzido por ‘burrices’), excesso de efeitos, falta de substância e papéis sofríveis .