Há limites

O Mundo é muito mais amador do que se imagina e que por isso, estaremos perante uma enorme incompetência destes trabalhadores cruciais para o Mundo livre, para a Democracia e uma Sociedade cada vez mais informada.

Tal como escrevi anteriormente, era esperada uma intensificação dos conflitos até ao final deste ano. Fazia parte do programa e do status quo. Por isso, não posso considerar ser uma surpresa a maximização armada actual.

Mas infelizmente, poucos ou nenhum “opinador” público dos media actuais considerou este cenário real.

Por outro lado, no dia 5 de Novembro corroborámos também a esperada vitória de Donald Trump e da estratégia MAGA assente no “God bless America, my home sweet home” de Lee Greenwood. Era óbvio. A eventual dúvida seria por quanto e se iríamos assistir a uma vitória arrebatadora também no Senado e no Congresso, como aconteceu.

Mas infelizmente, também neste caso, poucos ou nenhum “opiniador” público dos media actuais ousou esclarecer os Portugueses para a realidade também evidente.

Porque será? Porque será que actualmente “opinadores” e jornalistas já não comentam e informam de forma isenta, cuidada e imparcial?

Será que não sabem, não estudam e comentam sem rigor? Ou comentam e informam apenas porque é a respectiva opinião mesmo que esteja completamente descontextualizada da realidade?

Será?

Ou será que, de facto, o Atlântico e os Pirinéus transformam a realidade de forma propositada para enviesar o povo para cenários totalmente irrealistas?

Sinceramente, não sei. Mas sei que o Mundo é muito mais amador do que se imagina e que por isso, estaremos perante uma enorme incompetência destes trabalhadores cruciais para o Mundo livre, para a Democracia e uma Sociedade cada vez mais informada.

Por isso, e crente da incompetência instalada nos media nacionais actuais, gostava que, tal como na política, nas empresas e na Vida, assistíssemos a consequências concretas de despedimentos por justa causa de todos os que não foram e não são capazes de exercer devidamente a sua profissão e o desafio que lhes é proposto e ainda por cima pago.

Ou, caso não sejam despedidos, que estes sujeitos apresentem a devida carta de demissão por uma questão de dignidade e incompetência e que se dediquem a outra actividade. Sugiro, por exemplo, a pesca ou às damas (pois o xadrez deve ser complicado para alguns).

Há limites! E acredito que devemos exigir mais a quem nos tenta manipular indevidamente.

Espero que o novo Mundo que estamos a “reorganizar” seja diferente e nos garanta uma Vida melhor, mais realista, com as Pessoas e as Famílias no centro da acção política e da Vida e que o “credo do saber vença o credo do ter” que tudo aparentemente garante mas cujos valores e memória se esvanece na loucura das expectativas irreais havidas e nunca vividas.