Os países da NATO reafirmaram esta terça-feira o seu apoio à Ucrânia. A posição seguiu-se a uma reunião de emergência do Conselho NATO-Ucrânia para debater a utilização pela Rússia de armas de nova geração e experimentais na guerra ucraniana.
Em comunicado, a NATO indicou que, no âmbito destas consultas, os aliados afirmaram que o recurso a estes mísseis “não dissuadirá o apoio a Kiev” e que se trata de uma nova tentativa do Kremlin (presidência russa) para “aterrorizar a população civil” ucraniana.
“A utilização desta capacidade não alterará o curso do conflito nem dissuadirá os aliados da NATO de apoiar a Ucrânia”, declarou a porta-voz da NATO, Farah Dakhlallah, citada pela agência Lusa.
Durante o encontro em Bruxelas, os embaixadores dos países aliados receberam informação por videoconferência de altas patentes do Exército ucraniano sobre os acontecimentos da última semana.
Na passada quinta-feira, a Rússia disparou um míssil balístico de médio alcance contra a cidade de Dnipro, a quarta maior cidade da Ucrânia, com cerca de um milhão de habitantes (antes da guerra), e um dos principais centros industriais do país.
Esse facto motivou o pedido de consultas de Kiev aos membros da NATO, usando o fórum criado em 2023, que lhe permite uma relação bilateral com o bloco militar ocidental para obter conselhos políticos e abordar temas urgentes de segurança.