O Dispositivo Especial de Emergência Pré-Hospitalar entra este domingo com 18 equipas de bombeiros já constituídas. A Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) e o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) finalizam uma matriz de organização
A partir de hoje e até 28 de fevereiro de 2025 podem ser associadas ao socorro até 100 ambulâncias e respetivas tripulações de bombeiros para fazer frente à atividade gripal e outros vírus respiratórios.
O presidente da LBP disse que tem mantido um “diálogo constante” com o INEM para criar uma matriz. O objetivo é saber em quais dos 436 corpos de bombeiros vão ser formadas as equipas.
“Estamos a construir essa matriz, vamos avaliar essa matriz e depois vamos incluir os corpos de bombeiros e, nessa altura, é que se passará à comunicação ao corpo de bombeiros a perguntar se eles têm disponibilidade ou não para constituir essa equipa”, afirmou António Nunes.
O responsável explicou que será analisado o número de chamadas que houve no ano passado para os Centros de Orientação de Doentes Urgentes (CODU), o número de emergências em cada concelho e a disponibilidade de ambulâncias que estão registadas no INEM.
“Dezoito equipas já estão constituídas, porque são as equipas que estavam num regime de posto de emergência médica sazonal e que terminaria dentro de dias e que nós vamos englobar nas 100 equipas”, indicou, citado pela agência Lusa.
O presidente da LBP disse ainda que prefere “demorar mais algum tempo e ter critérios mais finos para que haja a possibilidade de montar um dispositivo robusto”.
O dispositivo estará a funcionar no início da semana. O INEM irá pagar mensalmente às associações de bombeiros o valor diário de 247 euros por equipa, a funcionar 24 horas por dia. À LBP compete solicitar aos corpos de bombeiros voluntários que participem neste dispositivo.