Um grupo italiano de neonazis foi detido, esta quarta-feira, acusado de preparar “atentados graves” no país, incluindo contra Giorgia Meloni, primeira-ministra italiana.
De acordo com as agências de notícias, o grupo é constituído por 12 pessoas e foi desmantelado no âmbito de uma investigação da Digos (serviços especiais de segurança), juntamente com a Procuradoria de Bolonha.
As autoridades fizeram buscas nas casas de 13 pessoas, depois de um juiz de Bolonha ter emitido um mandado. O juiz referiu existirem 25 suspeitos, com idades entre os 19 e os 76 anos.
“O grupo, seguindo ideais supremacistas e neonazis visava a subversão do atual sistema (de governo) para o estabelecimento de um Estado ético e autoritário centrado na ‘raça ariana’ também com o plano de ações violentas contra altos funcionários das instituições”, referiu o juiz de instrução preliminar.
O “Divisão Werwolf”, assim se chama o grupo, enfrenta várias acusações, como de propaganda, incitamento à discriminação racional, étnica e religiosa ou preparação de ações violentas.