Embaixada portuguesa na Ucrânia atingida após mais um ataque da Rússia

Os ataques aconteceram um dia após o presidente russo, Vladimir Putin, rejeitar qualquer possibilidade de trégua para o conflito, iniciado com a invasão da Ucrânia em fevereiro de 2022

“O Governo português condena de forma veemente os ataques desta madrugada a Kiev, que causaram danos materiais em diversas missões diplomáticas, incluindo a chancelaria da Embaixada de Portugal”, afirmou esta sexta-feira o ministro dos Negócios Estrangeiros.

Paulo Rangel, considerou ser “absolutamente inaceitável que qualquer ataque possa visar ou ter impacto em zonas de instalações diplomáticas”.

Em comunicado, também o Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) condenou este ataque, confirmando que o mesmo causou “danos materiais em diversas missões diplomáticas”.

O MNE diz também que o encarregado de negócios da Federação Russa “foi já chamado ao Ministério dos Negócios Estrangeiros para que seja apresentado um protesto formal junto da Federação Russa”.

A Rússia já confirmou o disparo de mísseis balísticos esta sexta-feira contra Kiev, tendo este ataque causado a morte de uma pessoa e ferimentos em outras nove.

“Segundo as primeiras informações, uma pessoa morreu”, anunciou no Telegram o comandante militar da capital ucraniana, Sergiy Popko. O militar acrescentou que as forças russas utilizaram mísseis Kinzhal e Iskander no ataque.

Os ataques aconteceram um dia após o presidente russo, Vladimir Putin, rejeitar qualquer possibilidade de trégua para o conflito, iniciado com a invasão da Ucrânia em fevereiro de 2022.

Durante a entrevista exibida na televisão, Putin propôs às potências ocidentais um “duelo de altas tecnologias do século XXI” entre o míssil russo “Oreshnik” e os meios de defesa antiaérea da Ucrânia.