A Ucrânia anunciou, esta quinta-feira, que, desde o início da guerra com a Rússia, em 2022, entre 140.000 e 180.000 reclusos russos foram utilizados como soldados no conflito.
Os dados do Serviço de Informações Estrangeiras da Ucrânia (SZRU), citados pela imprensa ucraniana, referem que, até novembro de 2024, “a Federação Russa recrutou entre 140 mil e 180 mil pessoas que cumpriam penas por crimes nas prisões russas para participarem na guerra”.
“No total, havia entre 300.000 e 350.000 prisioneiros nas colónias e prisões russas em 2024. Este número é metade do de 2014. A razão para esta diminuição é a guerra russo-ucraniana”, acrescentou o SZRU, na mesma nota.
O SZRU dá ainda conta de que, a partir de 1 de janeiro deste ano, foi cancelado “o pagamento único em dinheiro aos prisioneiros pela assinatura de um contrato com o Ministério da Defesa” para “participar na guerra contra a Ucrânia”, quando, antes, os reclusos recebiam um pagamento único de 1.718 dólares (cerca de 1.660 euros) pelo contrato.