Calendário 2025      

A tomada de posse de Trump, o 40.º aniversário de Cristiano Ronaldo, o Algarve de agosto e as resoluções falhadas. Nem tudo muda no novo Ano.

O mês em que normalmente cabe um ano inteiro tem no próximo dia 20 um lembrete da mais alta importância a nível mundial com a tomada de posse do Presidente dos EUA.

Mas de janeiro de Donald Trump ao mês de fevereiro de Cristiano Ronaldo a distância é curta. Cerca de duas semanas depois de Trump substituir Joe Biden na Casa Branca, é a vez de o futebolista português com mais projeção a nível internacional soprar 40 velas. E esta não será a única data relevante para Ronaldo no novo ano: o capitão da seleção nacional termina contrato com o Al Nassr, mas não parece disponível para anunciar o final da carreira. Na vizinha Espanha já se comentam os eventuais próximos desafios do português – provavelmente das únicas figuras a nível mundial que pode afirmar com provas médicas que os quarentas são os novos trintas.

Quanto ao mês conhecido popularmente pelas manhãs de inverno e tardes de verão, o calendário tem o dia 2 em destaque. Já não há março sem Óscares, mas afinal há Óscares sem Jimmy Kimmel. Depois de apresentar quatro das últimas oito cerimónias dos prémios mais importantes da sétima arte, o seu lugar vai ser ocupado por Conan O’Brien. Uma estreia, aos 61 anos, para o comediante e antigo apresentador de televisão.

Abril, entretanto, promete arrancar com desconfiança; porque as mentiras concentram-se todas num dia, pelo menos mais do que é habitual. Além disso, o mês do Pinóquio marca ainda o fim do primeiro trimestre, dando o primeiro sinal da rapidez com que o comboio do ano passa – na sua versão TGV em que a carruagem parece ser única e consensual para todos.

Maio chega precisamente para contrariar esta ideia, com o título de campeão nacional de futebol e antecipando sempre meses animados. Depois do Euro2024 e dos Jogos Olímpicos de Paris, haverá Mundial de Clubes (junho) e Europeu de futebol feminino (julho), na Suíça, com Portugal a estrear-se frente à Espanha no dia 3.

Por mais que os anos mudem, agosto manter-se-á igual, com a paisagem do sul do país como principal cenário de férias.

Numa altura em que olhar para as resoluções de ano novo pode causar algum embaraço, entra setembro, lançando a possibilidade de viver um novo ano dentro do próprio.

E, de repente, viajamos do primeiro trimestre do ano para o último; com outubro a tentar resistir às canções de Natal, as luzes de novembro e dezembro das festas.

Aqui chegados estará oficialmente cumprido um quarto deste século XXI.