Ano judicial arranca hoje com protesto de funcionários judiciais

Proposta de revisão da carreira entregue pelo Governo prevê condições que os sindicatos consideraram inaceitáveis.

A abertura do ano judicial realiza-se esta segunda-feira, numa cerimónia no Supremo Tribunal de Justiça, cá fora está marcado um protesto de funcionários judiciais, contra a proposta de revisão da carreira.

O Sindicato dos Funcionários Judiciais (SEJ) convocou uma vigília silenciosa, a que também aderiu o Sindicato dos Oficiais de Justiça (SOJ), na qual os manifestantes estarão vestidos com t-shirts negras, com a frase “Justiça para quem nela trabalha”.

Os profissionais manifestam-se contra a proposta de revisão da carreira entregue pelo Ministério da Justiça aos sindicatos no final de dezembro, e que prevê condições que ambos os sindicatos consideraram inaceitáveis, como a divisão da carreira em duas e valorizações salariais que as estruturas não aceitam.

Já em relação à abertura em si, a cerimónia deste ano ficará marcada pela estreias de Amadeu Guerra, o novo Procurador-Geral da República, de Rita Alarcão Júdice, ministra da Justiça, e de José Pedro Aguiar-Branco,  presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, todos novos titulares nas funções.

A cerimónia oficial está marcada para as 15h, no Salão Nobre do Supremo Tribunal de Justiça, em Lisboa, e discursam a bastonária da Ordem dos Advogados, Fernanda de Almeida Pinheiro, o Procurador-Geral da República, Amadeu Guerra; a ministra da Justiça, Rita Alarcão Júdice; o Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, o juiz conselheiro João Cura Mariano; o presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco; e o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.