É tão difícil acompanhar a dinâmica do que se passa no mundo, tanto na política, na economia, no ambiente ou nas redes sociais, tudo muda sem dar tempo de nos adaptarmos. Na política um dia ou um mês por vezes é uma eternidade, na economia os ricos cada dia que passa ficam muito mais ricos, no ambiente as organizações lutam por um universo mais limpo, mas os países fecham os olhos, nas redes sociais com os seus espaços virtuais e partilha de conteúdos com toda a globalidade uma estrutura que une indivíduos com o mesmo interesse é mais poderosa que qualquer governo ou país.
Afinal, para que serve a ONU, o G7, o G20, a OUA, o MERCOSUL, os mercados emergentes, a OCDE, a UNESCO, a OSCE, a NATO, a União Europeia e outras? Se uma rede social consegue ter mais aceitação, influência e poder do que todas estas organizações.
Dia 20 de janeiro de 2025, toma posse como Presidente dos EUA Donald Trump, não sabemos se o mundo fica melhor ou pior com o seu mandato, não sabemos se com ele termina a guerra na Ucrânia, o conflito Israelo-palestiniano, a guerra civil do Líbano ou outros conflitos, mas sabemos que tudo vai ser diferente.
A Europa, nomeadamente a União Europeia está preparada e sólida para aguentar todas estas mudanças? vamos ter esperança de que a França consiga superar a crise política e económica em que está mergulhada, o mesmo acontece com Alemanha com uma crise política de resultados imprevisíveis e quase todos os países da União Europeia com governos minoritários, tudo é imprevisível.
A Europa dos descobrimentos e da colonização terminou com sucesso e boas relações diplomáticas com esses novos países. Infelizmente um país da Europa a Rússia com um Presidente que não respeita os tratados internacionais um autêntico louco que se quer apoderar de um território que não lhe pertence, fomentando uma guerra catastrófica e uma crise humanitária.
Se todos estes problemas afetam a humanidade, Portugal também sofre com tudo o que se passa no mundo e com a crise política e económica que está implantada em todo o continente europeu.
Em Portugal, estes 50 anos em democracia, tem tido muitas vantagens em termos políticos, com grandes intervenientes como por exemplo Mário Soares, Sá Carneiro, Ramalho Eanes, Freitas do Amaral, Cavaco Silva, Marcelo Rebelo de Sousa, António Guterres, Durão Barroso, Rui Rio, António Costa, Passos Coelho e outros. Com alguns destes vultos muito admirados na Europa, a nossa adesão á então CEE hoje UE foi um sucesso e a assinatura do tratado de adesão em 12 de junho de 1985, no Mosteiro dos Jerónimos e a entrada a 1 de janeiro de 1986 como membro de pleno direito.
Na realidade no tempo do Estado Novo, Portugal era um país que vivia orgulhosamente só, embora com relações diplomáticas exteriores, era-lhe vedado assento nas várias organizações internacionais. Hoje tudo é diferente, mas a Europa e as suas instituições estão num declínio muito acentuado e sabendo que França e Alemanha estão tão fragilizadas, Portugal será um dos primeiros países a sofrer.
No ano de 2025, Portugal vai ter internamente eleições autárquicas e no princípio de 2026 eleições para a Presidência da República, pelo que se verifica os líderes do PSD e PS com táticas absurdas, tentam ignorar Personalidades competentes e vitoriosas dos seus partidos por complexo de inferioridade intelectual, preparando-se estes dois líderes a apoiar candidatos de fraca expressão na sociedade, entregando de mão-beijada a Presidência da República a um militar. Sabemos que na vida nunca sabemos o futuro, mas com estes candidatos preanunciados tenho a certeza que os resultados serão catastróficos para estes dois partidos. Aceitem esta realidade.
O mundo em mudança
Se as redes sociais é que têm mais poder, afinal, para que servem a ONU, o G7, o G20, a OUA, o MERCOSUL, os mercados emergentes, a OCDE, a UNESCO, a OSCE, a NATO, UE, etc.?