Obrigado, Elon Musk!

O controle da main stream media por parte do sistema foi absoluto. Era inventado, propagado, enviesado tudo o que ao sistema convinha que o fosse…

Elon Musk sob ataque na Europa controlada pelo sistema, ou seja, pelo centro radical com o apoio das esquerdas. Porquê esse ataque? Eis a história:
Durante dezenas de anos, o controle da main stream media por parte do sistema foi absoluto. Era inventado, propagado, enviesado tudo o que ao sistema convinha que o fosse. Esse controle custou tempo e dinheiro. Muito. Quando isso começou a ficar claro, muitos cidadãos se afastaram da media tradicional refugiando-se nas plataformas digitais, então ainda não controladas pelo sistema. Vendo isso, as oligarquias começaram a pressionar as plataformas. Funcionou com o Twitter e com a Meta e as três plataformas desta, Facebook, Instagram e WA. Estas, obedecendo prontamente, criaram supostos ‘verificadores de factos’ mas, também, verificadores de ideias: os factos que contradiziam a verdade oficial eram ocultados e os seus autores banidos; por sua vez as ideias que não coincidiam com a ortodoxia da casta tinham o mesmo caminho dos factos: lixo. Para maior segurança, em Bruxelas inventou-se um chamado DSA – Digital Services Act, na prática uma lei de censura que permite passar multas astronómicas a qualquer plataforma que falhe ao exigido. Tinha voltado tudo ao melhor dos mundos e os oligarcas continuaram a pastar tranquilamente nas verdes e fartas pradarias dos vários Estados que entre si escrupulosamente dividiam.
Mas – há sempre um ‘mas’ – na máquina mais bem montada pode entrar o tal grão de areia. E é o fim. Da máquina e de quem dela vive. E aqui regressamos a Elon Musk e chegamos ao seu filho que o wokismo transformou em filha. Erro dramático. Musk é mais ligado aos seus filhos do que a toda a sua gigantesca fortuna e, assim, jurou acabar com a teologia woke custasse-lhe o que custasse. E avançou como sempre avançou na vida: indo ao essencial e encontrando soluções simples e eficazes para problemas complexos. Começou por comprar o Twitter, de onde de imediato correu com os milhares de funcionários wokes e as centenas de coronéis da censura. A bolha assustou-se, mas logo sorriu: ‘ele’ ia à falência, diziam. Não foi. E o Twitter voltou a ser uma plataforma livre e Musk, com os seus 8 milhões de seguidores transformou-se num líder de opinião a nível global, seguramente com muito mais influência e seguidores do que influência e leitores tem a arruinada media tradicional europeia toda somada. A casta radical centrista assustou-se, mas logo serenou, pensando: não há problema, temos o DSA e com ele ou o arruinamos ou corremos com o X do espaço europeu. «Há sempre as plataformas do Zuckerberg que é um rapaz sensato e não sairá do redil», pensariam eles. Entretanto Trump ganha as eleições e o sensato Zuckerberg, precisamente por ser sensato, percebeu quem ia passar a mandar e que von der Lyen tinha passado à História. Muda de campo na hora e acaba com a legião de coronéis da censura que por lá tinha também. Com esta deserção da Meta, a bolha radical centrista tem um sério problema: a censura e o DSA podem ir para o lixo, porque se Bruxelas multar eles não pagam e, se não pagarem, nada as podem fechar porque, a fazê-lo, a Europa ficaria sem plataformas digitais. fechar o X ainda lhes deixava as plataformas da Meta. Mas, se tiverem também de fechar estas, a bolha terá uma revolução popular. Acabou a censura de Bruxelas. Obrigado, Elon Musk.