A absoluta razão do tal “Papão”

Gostei e concordo com todas as decisões imediatas que voltam a fazer da sociedade Norte Americana uma sociedade normal e sem a obrigatoriedade de considerar o que não é normal a regra para uma sociedade e comunidade. A tal “ditadura das minorias” com que temos vivido.

Vivemos meses e dias de desinformação sobre Donald Trump e as eleições nos Estados Unidos da América.

Parece, aliás, e eu sinto e já escrevi muito sobre isto, que o sal do Atlântico deverá ter qualquer tipo de aditivo “transformador” e “manipulador” que altera a verdade dos factos e o sentido e realidade das circunstâncias no continente Americano.

E esta constatação, para mim, agravou-se com a chegada de Donald Trump, actual 47° Presidente dos Estados Unidos da América.

Ontem, no World Economic Fórum em Davos, assistimos a uma conferência, em jeito de entrevista, especial e na minha opinião extraordinária.

Ontem, apesar das várias interrupções nas televisões Nacionais e dos resumos parciais das peças jornalísticas, assistimos de forma clara e evidente à apresentação resumida da nova liderança e visão dos Estados Unidos da América e o respectivo posicionamento e nova relação com os seus homólogos, concorrentes e/ou parceiros globais.

Há muito que defendo e escrevo sobre a necessidade absoluta de desburocratizar, simplificar processos e a relação com o Estado, eficiência de processos e recursos, transparência,  incentivar a acção, o “erro” e por isso o investimento e, acima de tudo, potenciar, protegendo e maximizando, a produção e o tecido empresarial Nacional.

Ontem, ficou claro que, afinal, não sou mesmo o único a sonhar e a pretender este novo posicionamento, esta nova forma de governança e de governo.

Independentemente da forma, para mim o que importa é o conteúdo e a vontade e aparente credibilidade para conseguir executar um plano e maximizar valor Nacional. Pois, só com valor e amor próprio, poderemos ter a capacidade de ousar pretender ter a necessária Estratégia Nacional que nos deve focar mas também gerar a força para podermos voltar a extravasar as nossas fronteiras (continental, marítima e linguística).

Por outro lado, como católico e Pai de 4 filhos, gostei e concordo com todas as decisões imediatas que voltam a fazer da sociedade Norte Americana uma sociedade normal e sem a obrigatoriedade de considerar o que não é normal a regra para uma sociedade e comunidade. A tal “ditadura das minorias” com que temos vivido.

Finalmente, pela primeira vez em muitos anos, e em especial desde 2021, assistimos a um líder de uma potência global muito relevante e nossa principal aliada a falar em Paz de uma forma construtiva, focada na negociação e sempre ciente de que todas as partes terão de se ajustar ao resultado final almejado e necessário: Paz e prosperidade.

Nunca nos esqueçamos que, desde 2022, o  actual Presidente da Ucrânia tem estado, sistematicamente, focado numa campanha clara de angariação de dinheiro para mais e mais armamento, tendo apenas falado em paz recentemente e poucas vezes.

Espero que não estejamos numa situação em “que tudo mudará para que tudo fique na mesma”.

Espero que percebamos de uma vez por todas que na maior parte das vezes o aparente “desenvolvimento” efémero, representa um enorme retrocesso civilizacional e que, se assim for (como foi o caso), estamos sempre a tempo de mudar e de voltar à base.

Espero que o actual Presidência dos Estados Unidos da América consiga, de facto, repor a normalidade internamente (dando espaço à nossa Europa para voltar a ser independente, digna e com o carácter que sempre teve) e que impulsione e fomente um Mundo melhor do que aquele que, infelizmente, temos vivido nos últimos tempos.

A geração em vida merece melhores dias e a geração vindoura merece uma vida melhor.

24.01.2025