O arquiteto Eduardo Souto de Moura foi distinguido esta semana com o Praemium Imperiale 2025, atribuído pela Associação de Arte do Japão.
Recorde-se que, desde 1988, este é um dos prémios mais prestigiados deste país que reconhece anualmente o contributo internacional de cinco personalidades nas artes e cultura e que inclui pintores, escultores, músicos, arquitetos, realizadores, encenadores e coreógrafos.
A Associação de Arte do Japão justifica a atribuição do prémio ao artista pela sua «abordagem profundamente enraizada no contexto físico e cultural dos lugares onde intervém», reconhecendo ainda a forma como a sua obra «promove uma reflexão contínua sobre os desafios que a arquitetura contemporânea pode e deve enfrenta».
Entre os projetos destacados estão a Pousada Mosteiro de Amares (1997), o Estádio Municipal de Braga (2003) e o Museu Paula Rego (2009). A distinção de Eduardo Souto de Moura sucede à do arquiteto Álvaro Siza, laureado em 1998.