Ensanguentada e coberta por manta no sofá. Autarca de Vagos encontrada morta em casa

Foi o marido quem a encontrou, depois de ter sido alertado por uma amiga que estaria ao telefone com Susana Gravato quando esta deixou de responder.

A vereadora da Câmara Municipal de Vagos, distrito de Aveiro, foi encontrada morta em casa, esta terça-feira à tarde.

Segundo o Correio da Manhã, foi o marido quem encontrou Susana Gravato, de 49 anos, ensanguentada e coberta por uma manta no sofá. A vereadora estaria em paragem cardiorrespiratória, e o marido ainda terá tentado reanimá-la tendo o marido antes da chegada dos meios de socorro.

Segundo o comandante dos Bombeiros Voluntários de Vagos, o alerta foi dado através do 112 às 15h08. “À nossa chegada, encontrámos o marido da vítima a realizar manobras de reanimação, que prosseguimos até à chegada da viatura médica, a qual acabou por declarar o óbito no local”, afirmou, citado pela agência Lusa.

O mesmo jornal dá também conta de que Susana Gravato estaria ao telefone com uma amiga quando deixou de responder. Perante a ausência de contacto, a amiga alertou o marido, que se deslocou de imediato à residência do casal.

A Polícia Judiciária está agora a investigar o caso, confirmou, à agência Lusa, o Comando Territorial da GNR de Aveiro.

A autarquia já reagiu à notícia da morte da vereadora, manifestando pesar. “Estamos em choque e consternados”, afirmou presidente da Câmara Municipal de Vagos, João Paulo Sousa.

Susana Gravato foi eleita deputada municipal pelo movimento Vagos Primeiro em 2009 e, no atual executivo cessante (PSD), desempenhava funções de vereadora com os pelouros do Ambiente, Justiça, Administração Geral, Coesão Social e Saúde, entre outros.

Na sequência da morte, a Câmara Municipal de Vagos decretou três dias de luto municipal, em reconhecimento do contributo e dedicação de Susana Gravato ao concelho.