Finanças disparam artilharia pesada contra Galp e REN

O secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Paulo Núncio, considera que a recusa da Galp e da REN em pagar a contribuição extraordinária sobre o sector energético é “um comportamento grave” e a máquina fiscal vai actuar sobre estas empresas. O primeiro passo é instaurar “de imediato” acções de inspecção para “apuramento das contribuições e…

Finanças disparam artilharia pesada contra Galp e REN

“A lei é igual para todos e estas empresas, dada a sua dimensão, tem particulares responsabilidades no cumprimento das suas obrigações fiscais. E por isso, o não cumprimento das obrigações fiscais por parte destas empresas será sujeito a todas as consequências previstas na lei”, frisa Paulo Núncio, em declarações enviadas ao SOL.

Depois das inspecções, e caso as contribuições e os juros não sejam pagos, “serão instaurados processos de execução fiscal para cobrança coerciva” para que os pagamentos sejam feitos. Em terceiro lugar, conclui o secretário de Estado,  “serão também instaurados processos com vista à aplicação e cobrança das coimas devidas pelas infracções tributárias praticadas por estas empresas”.

joao.madeira@sol.pt