Desactivado plano de contingência para os sem-abrigo em Lisboa

O plano de contingência contra o frio para os sem-abrigo de Lisboa, activo desde sexta-feira, foi desactivado hoje às 08:00 devido a uma subida das temperaturas mínimas, disse à agência Lusa o vereador da Protecção Civil.

Desactivado plano de contingência para os sem-abrigo em Lisboa

O plano de contingência da Câmara de Lisboa para os sem-abrigo foi activado devido às previsões do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), que colocaram todo o país sob aviso amarelo, entre as 07:00 de sexta-feira e as 11:59 de domingo.

Este plano é activado quando se registam pelo menos dois dias consecutivos com temperaturas mínimas abaixo de três graus.

De acordo com a página do IPMA na internet, para Lisboa prevê-se que as temperaturas variem hoje entre os três e os 14 graus centígrados e que os valores mínimos subam nos próximos dias.

Desde as 20:00 de sexta-feira funcionou no Pavilhão Desportivo do Casal Vistoso, no Areeiro, o Dispositivo Integrado de Apoio aos Sem-Abrigo (DIASA), onde foram servidas refeições quentes e disponibilizados agasalhos.

Além disso, várias equipas de rua estiveram junto das estações do metropolitano dos Restauradores (em frente à antiga Loja do Cidadão), do Intendente (porta da rua Andrade) e do Saldanha (perto do Edifício Monumental) e da fachada principal da estação de comboios de Santa Apolónia (átrio principal) e da Gare do Oriente, em frente ao centro comercial Vasco da Gama, a encaminhar os sem-abrigo para DIASA.

Em declarações à agência Lusa, o vereador da Protecção Civil da Câmara de Lisboa, Carlos Castro, indicou hoje que foram acolhidas 121 pessoas no pavilhão, número que não se alterou desde o último balanço (feito no domingo à noite).

O autarca adiantou que cerca de 20 sem-abrigo foram encaminhados para centros de alojamento nocturno da Câmara de Lisboa e da Santa Casa da Misericórdia. Foram ainda servidas 255 refeições.

A colaborar nesta iniciativa estiveram também entidades como o Movimento ao Serviço da Vida, a Associação Vitae, a Comunidade Vida e Paz e a Cruz Vermelha.

Lusa/SOL