Jihadistas europeus não sofrem degolações

A Bélgica condenou em tribunal 45 jihadistas a penas que variam entre os 3 e os 15 anos de prisão. Deve ter-lhes sabido a açúcar, embora como é de esperar da sua cobardia violenta, tenham renegado tudo em tribunal.

Primeiro, dos 45, apenas 9 estiveram realmente em tribunal, e irão cumprir as suas penas açucaradas (uns anitos na prisão para quem está habituado a degolar adversários – veja-se o que aconteceu agora com os 25 cristãos egípcios sequestrados – deve saber a mel). Os restantes calcula-se que andem em combate pelo Estado Islâmico, admitindo-se com optimismo que alguns devem ter morrido nas refregas.

A mim, parecer-me-ia mais útil expulsar todos para o Estado Islâmico, e esperar que morram lá em combate, ou degolados numa rixa com amigos (porque quem tem  amigos daqueles não deve precisar de inimigos). Só haveria que ter o cuidado de não os deixar regressar, com ou sem o argumento de que estão arrependidos, porque já se percebeu que a sinceridade, como a inteligência, como a fé, não são o seu forte. E por cá podem ser realmente mais perigosos do que lá (como se viu mais recentemente na Dinamarca), a enfrentarem as bombas e o fervor dos mais fiéis e democratas.