"Foram registados progressos, mas são insuficientes", disse Dijsselbloem em declarações a um canal de televisão holandês.
Atenas e as instituições credoras (Comissão Europeia, Banco Central Europeu e FMI) têm dificuldade em chegar a um acordo sobre o financiamento do país, após meses de negociações.
Os credores exigem reformas para que seja desbloqueada a tranche de 7,2 mil milhões de euros do empréstimo concedido em 2012. O Governo grego liderado pelo Syriza (esquerda radical) diz que quer aliviar a austeridade imposta ao país nos últimos anos e tem recusado reformas que impliquem novos cortes.
"Ainda não fomos muito longe (nas negociações), a conclusão é essa e o tempo urge", afirmou o presidente do Eurogrupo.
Uma porta-voz da Comissão Europeia tinha afirmado anteriormente que é cedo para se falar num acordo da Grécia com os credores.
Em Atenas, o primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, disse aos jornalistas que o Governo tinha apresentado na noite passada um plano de reformas "completo" e "realista", sem dar detalhes da lista apresentada aos credores.
Lusa/SOL