INEM: Há sete ambulâncias paradas em Lisboa de um total de 21

O presidente do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) disse hoje que há sete ambulâncias paradas em Lisboa na sequência do protesto dos trabalhadores, no total de 21 daquelas viaturas do INEM na capital

Em declarações aos jornalistas no final de uma reunião no Ministério da Saúde, Paulo Campos lembrou que não há qualquer pré-aviso de greve em vigor que suporte o protesto dos trabalhadores e sublinhou que a população não deve ficar alarmada porque o socorro não está em causa.

Durante a manhã, a Federação Nacional do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais anunciou que vai emitir hoje um pré-aviso de greve nacional para dar suporte aos trabalhadores do INEM que pretendam não cumprir o trabalho extraordinário.

Luis Pesca, dirigente da federação, explicou aos jornalistas que o pré-aviso de greve só produz efeito a partir das 00:00 da próxima terça-feira.

O presidente do INEM, no final da reunião com a tutela, anunciou que até setembro vai haver um reforço de técnicos de emergência médica com a contratação de 85 profissionais. 

Os técnicos de ambulância de emergência estão desde o início do mês a recusar fazer horas extraordinárias, queixando-se de falta de pagamento de subsídios e de horas extra e de mais cortes no salário. 

Depois de os trabalhadores terem promovido esta noite uma vigília em Lisboa, a comissão de trabalhadores veio dizer ao início da manhã que 11 das ambulâncias existentes em Lisboa do serviço do INEM estavam paradas devido à recusa dos técnicos em fazer turnos extra, mas o organismo insistiu que, nessa altura, só um destes veículos estava inoperacional.

O INEM garantiu então que o serviço de emergência estava a ser assegurado na capital lisboeta, acrescentando que havia outras 75 ambulâncias, dos bombeiros da Grande Lisboa, disponíveis para ajudar nos serviços de urgência.

O instituto também já disse que participará ao Ministério Público contra quem contribuir para colocar em risco o socorro urgente a pessoas.

Lusa/SOL

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