"Não é fácil, mas é o correto. O mundo precisa de um Twitter forte e este é mais um passo para alcançá-lo", afirmou Dorssey num comunicado a anunciar a eliminação de postos de trabalho.
A empresa, criada há nove anos, tem atualmente 4.100 empregados em todo o mundo.
Com 300 milhões de utilizadores, o Twitter registou receitas de 938 milhões de dólares (cerca de 825 milhões de euros, à taxa de câmbio atual) no primeiro semestre deste ano, mas perdeu 299 milhões de dólares (263 milhões de euros) em igual período.
Desde a sua criação, tem perdas acumuladas de 1.900 milhões de dólares (1.670 milhões de euros), de acordo com a Efe.
Na semana passada, a rede social, conhecida pelas suas mensagens curtas, confirmou a nomeação de Jack Dorsey como presidente permanente, um posto que este tinha ocupado de forma interina durante três meses.
Durante este período, Dorsey eliminou o limite de 140 carateres para as mensagens diretas, anunciou a incorporação de um botão para compras e uma iniciativa para fazer contribuições para as campanhas eleitorais nos Estados Unidos através da rede social.
A nova etapa do Twitter inclui a estreia do seu projeto editorial 'Moments', o lançamento de uma ferramenta de vídeo para anunciantes e a promessa de "grandes mudanças" em 2016, como avançou Dorsey na semana passada.
Lusa/SOL