OCDE prevê ligeira subida no crescimento

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) prevê que a actividade económica em Portugal aumente ligeiramente nos próximos meses, enquanto na zona euro, incluindo a Alemanha, o ritmo se mantém estável.

Os indicadores compósitos avançados da OCDE de Outubro (que revelam a tendência de melhoria ou abrandamento da actividade económica num período futuro entre seis a nove meses), apontam para uma subida para 101,2 pontos, ou seja, acima da média de longo prazo que se fixa em 100 pontos. Este número também aponta para uma subida face aos valores registados no mês anterior e que era de 101 pontos.

Para a zona euro, o índice compósito manteve-se nos 100,6 pontos em Outubro, o mesmo valor estimado em Setembro. Também a média do conjunto dos países da OCDE aponta para uma estabilidade da actividade económica. O índice compósito de Outubro fixou-se nos 99,8 pontos, ou seja, o mesmo valor em relação ao que foi registado em Setembro.

A OCDE prevê também que, entre as principais economias emergentes, existam sinais preliminares de estabilização na China, assim como no Brasil, enquanto existe um crescimento firme na Índia. No entanto, no caso da Rússia verifica-se uma perspectiva de fraco crescimento.

PIB cresceu 

O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 1,6% na zona euro e 1,9% na União Europeia (UE) no terceiro trimestre de 2015, face ao período homólogo de 2014. Os dados foram revelados ontem, pelo Eurostat. Já quando comparado com o período verificado entre Abril e Junho, a economia da zona euro avançou 0,3% na zona euro e 0,4% na UE.

As maiores subidas homólogas dos PIB no terceiro trimestre registaram-se em Malta (5,6%), República Checa (4,5%), Suécia (3,9%) e Polónia (3,6%). Já a Grécia (-1,1%) e a Finlândia (-0,2%) foram os únicos países cujas economias contrariam esta tendência de crescimento. Face ao trimestre anterior, o PIB teve os maiores aumentos na Roménia (1,4%), Croácia (1,3%), Malta (1,1%) e Letónia (1,0%).

Em Portugal, o PIB cresceu 1,4% na comparação homóloga e estagnou face ao trimestre anterior.

sonia.pinto@ionline.pt