Apesar da forte oposição da igreja ortodoxa do país, a lei foi aprovada por 193 dos 249 deputados presentes no parlamento.
O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, festejou o resultado da votação. “Este é um dia muito importante para os direitos humanos”, disse o líder do partido Syriza. Segundo o primeiro-ministro, a lei concede aos parceiros do mesmo sexo os mesmos direitos “na vida e na morte”, acabando assim com uma situação “vergonhosa para a Grécia”.
Apesar do avanço, a lei permite apenas a união civil, não permitindo, pelo menos para já, o direito à adoção.
Para a Aministia Internacional, esta conquista grega foi um “passo histórico”, apesar de, segundo a organização, os casais do mesmo sexo ainda serem discriminados no país.
Também a comunidade LGTB da Grécia, considerou que a aprovação foi “o primeiro passo no reconhecimento dos seus direitos”, desejando que a adoção seja também permitida brevemente.
Durante a votação no parlamento, vários movimentos de gays e lésbicas – bem como heterossexuais – reuniram-se em frente ao parlamento, na praça de Syntagma, para uma manifestação com o tema “A lei é o amor”.