Paulo Portas atacado pelo Bloco de Esquerda. Mas Cristas defende-o

A contratação do ex-vice-primeiro-ministro Paulo Portas para ajudar à internacionalização da construtora Mota-Engil mereceu a reprovação do Bloco de Esquerda e a aprovação do CDS, partido que dirigiu durante quase duas décadas.

Os bloquistas querem que Paulo Portas prove, como defendeu, que a contratação para a empresa de construção civil não é incompatível. Além disso, o partido deixou críticas àquilo que classificou como “porta giratória” entre funções governativas e o setor privado.

Já para Assunção Cristas, a contratação do seu antecessor na liderança do partido pela Mota-Engil é uma decisão positiva, sobretudo devido “à experiência” acumulada por Paulo Portas.

A empresa avançou que Paulo Portas vai apoiar a construtora no processo de internacionalização e ajudá-la a criar um conselho estratégico para a América latina.

Paulo Portas abandonou na passada semana o Parlamento, para o qual foi eleito deputado nos últimos 21 anos.

Anteriormente, já tinha aceite o cargo, não remunerado, de vice-presidente da Câmara de Comércio e Indústria.