Deputada britânica baleada e esfaqueada

Uma deputada trabalhista foi esta quinta-feira baleada numa rua de West Yorkshire e transportada para o hospital em estado considerado grave. A campanha para o referendo foi suspensa. 

Jo Cox, de 41 anos, membro do Partido Trabalhista do Reino Unido, foi baleada e esfaqueada à porta de uma biblioteca, em Birstall, próximo de Leed, esta manhã.

A deputada ficou em estado grave depois de ter sido baleada, alegadamente por um homem à volta de 50 anos que, segundo testemunhas no local, gritou “Britain first” [Grã Bretanha em primeiro lugar] antes de disparar. O crime aconteceu em West Yorkshire, a seis dias do referendo que vai decidir pela permanência ou pela saída do Reino Unido da União Europeia. A campanha foi suspensa, tanto do lado dos defensores do “sair” como do dos partidários do “ficar”.

Boris Johnson, o antigo presidente da Câmara de Londres, do Partido Conservador, e hoje um dos maiores defensores da saída do Reino Unido da União Europeia, reagiu no twitter: “Acabei de ouvir as horríveis notícias sobre o ataque à deputada Jo Cox. Os meus pensamentos estão com ela e com a sua família”. Jeremy Corbn, líder do Partido Trabalhista, afirmou-se “terrivelmente chocado pelas notícias do ataque a Jo Cox”. Afirmou que “os pensamentos de todo o Partido Trabalhistas estão com ela e com a sua família neste momento”.

David Cameron, primeiro-ministro e líder do Partido Conservador, também já reagiu através de uma mensagem na rede social Twitter

 

Jo Cox, 41 anos, deputada eleita pela circunscrição de Batley e Spen (Yorkshire) de onde é natural, é casada com Brendan Cox, antigo conselheiro político de Gordon Brown e tem dois filhos

O atirador está a monte.