Referendo em Itália. Dívida portuguesa dispara

Países periféricos atingidos com a vitória do “não”

Portugal, Itália, Espanha e outros países periféricos da zona euro já estão a sentir os efeitos negativos do referendo que rejeitou a reforma constitucional de Matteo Renzi e forçou a demissão do primeiro-ministro italiano.

Os juros da dívida portuguesa estavam, esta segunda-feira, a subir a dois, cinco e dez anos em relação a sexta-feira, alinhados com os de Espanha, Itália e Irlanda.

Às 8h35 em Lisboa, os juros da dívida portuguesa a dez anos estavam a subir para 3,767%, contra 3,676% na sexta-feira.

Nos últimos seis meses, os juros a dez anos subiram até ao máximo de 3,839% em 18 de novembro e desceram até ao mínimo de 2,679% em 15 de agosto.

Com a mesma tendência, a cinco anos, os juros estavam a avançar para 2,275%, contra 2,221% na sexta-feira.

Nos últimos seis meses, os juros a cinco anos subiram até ao máximo de 2,292% em 1 de dezembro e desceram até ao mínimo de 1,543% em 15 de agosto.

No mesmo sentido, no prazo de dois anos os juros estavam a subir, para 0,331%, contra 0,321% na sexta-feira, depois de nos últimos seis meses terem avançado até ao máximo de 0,882% em 24 de junho e descido até ao mínimo de 0,232% em 21 de outubro.