Taxas máximas no crédito ao consumo voltam a baixar

Esta redução não se aplica aos créditos destinados à educação, saúde ou energia.

As taxas máximas aplicáveis à maioria dos contratos de crédito aos consumidores vão descer no segundo trimestre face ao primeiro trimestre deste ano. A informação foi divulgado esta quinta-feira ao Banco de Portugal (BdP).

Mas os créditos pessoais com destino à educação, saúde, energias renováveis e locação financeira de equipamentos são os únicos que vêm a taxa máxima de juro subir face ao primeiro trimestre, de 5,5% para 5,6% no segundo trimestre do próximo ano.

Nos outros créditos pessoais (sem finalidade específica, lar, consolidado e outras finalidades), o limite máximo aplicável desce de 14,3% para 14,1%. Também consolidar empréstimos também terá uma taxa máxima mais baixa: 14,1%.

No crédito automóvel o comportamento é semelhante em todos os segmentos. A mais baixa é praticada na locação financeira ou ALD para veículos novos (5,4%). Nos usados a taxa máxima será de 6,5%.

Já os contratos com reserva de propriedade e outros, para veículos novos, terão uma taxa máxima de 10%, enquanto nos usados este valor poderá chegar aos 12,6%. Em qualquer um dos casos estas taxas são as mais baixas desde que o Banco de Portugal publica estes valores.