A Caixa Geral de Depósitos apresentou um prejuízo de 1,85 mil milhões de euros no ano passado. Um valor explicado que é explicado pelo montante de imparidades reconhecidas no final de 2016 e que rondou os três mil milhões de euros.
A margem financeira subiu 5,5% para 1.145 milhões de euros, enquanto as comissões líquidas caíram 6,9% para 463,6 milhões de euros.
Já o produto bancário da instituição financeira recuou 22,6% para 1.547,2 milhões de euros, enquanto os custos registaram uma queda de 9,1%. Em parte, deve-se ao Plano Horizonte que prevê a saída de trabalhadores através de processo de reformas antecipadas.
Os depósitos no banco caíram 5,2% para 56.165 milhões de euros, penalizado pela queda de 36% de institucionais de 1,8% dos particulares.
Já o crédito concedido a clientes pelo banco em Portugal desceu 3,5% para 51.453 milhões de euros, com a maior queda (10,8%) a verificar-se no segmento empresas mas também a recuar (5,1%) nos particulares.
O rácio de capital CET1 fixou-se em 7%, mas terá chegar a 9,75% no final do ano. No entanto, com aumento de capital aprovado esta sexta-feira pela Comissão Europeia, no valor de 2,5 mil milhões, o rácio subirá para 12%.
