Associação da GNR diz que detenção nas Finanças do Montijo merece “público louvor”

Ministério da Administração Interna e GNR abriram processos de inquérito para averiguar o que se passou.

A Associação Sócio-Profissional Independente da Guarda (ASPIG) considerou esta quarta-feira que a atitude do guarda que imobilizou um indivíduo numa repartição das Finanças no Montijo merece um “público louvor”.

“ A ASPIG espera que o ato alegadamente praticado pelo militar não tenha extravasado os limites legais e que a sua conduta, atendendo à sua determinação em fazer valer os direitos dos cidadãos, mereça, isso sim, público louvor”, refere o comunicado da associação.

A ASPIG defende ainda que, estejam fardados ou à civil, os militares da GNR são “obrigados a recorrerem ao uso da força quando se revele legítimo, necessário, adequado e proporcional ao objetivo visado”.

“Esperamos que as alegadas agressões sobre um cidadão brasileiro, por parte de um militar da GNR, na repartição de finanças do Montijo, sejam investigadas sem preconceitos e à luz de uma isenta interpretação da Lei”, lê-se no mesmo documento.

Recorde-se que tanto o Ministério da Administração Interna como a própria GNR abriram processos de inquérito para averiguar as circunstâncias da detenção do cidadão brasileiro, que fez um vídeo para as redes sociais e registou o momento em que um elemento da GNR, que estava à civil, o imobilizou pelo pescoço. O homem ficou inconsciente e foi posteriormente detido.