Greve da Função Pública vai fechar serviços

Vários serviços vão estar encerrados.

A greve nacional de 24 horas, que foi anunciada no início de abril, para reivindicar os aumentos salariais, o pagamento de horas extraordinárias e as 35 horas de trabalho semanais para todos os funcionários do Estado, vai acontecer esta sexta-feira.

O regime das 35 horas, que foi reposto em julho de 2016, deixou de fora os funcionários com contrato individual de trabalho.

Segundo Ana Avoila, dirigente da Federação Nacional dos Sindicatos da Função Pública (FNSTFPS), afirmou à agência Lusa, “as expectativas são elevadas porque os trabalhadores não se sentem bem. Creio que vai ser uma grande greve, um ponto alto de luta alto. O Governo vai reparar nisso e vai ter que negociar com os sindicatos outras condições que não estas que temos atualmente”.

Os trabalhadores não irão apenas aderir à greve para protestar, mas sim para modificar as “condições de trabalho que estão cada vez piores com trabalhadores a trabalhar 10 e 12 horas por dia”.

A dirigente da FNSTFPS afirmou ainda que os setores da saúde e da educação, são os normalmente têm maior adesão, esperando que haja “muitos serviços parados”, na sexta-feira.

A última greve geral convocada pela Federação Nacional dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais, para repor as 35 horas semanais realizou-se em janeiro de 2016, e teve uma adesão de 70 a 80%.