Três médicos constituídos arguidos na operação ‘O negativo’

A Polícia Judiciária realizou várias investigações relativas a fornecimentos ao Serviço Nacional de Saúde

Na sequência de uma investigação de fraudes ao Serviço Nacional de Saúde (SNS), a operação ‘O negativo’, foram constituídos arguidos três médicos, nesta manhã de terça-feira, após terem sido realizadas várias diligências de busca e apreensão a residências, gabinetes de contabilidade, consultórios médicos e centros hospitalares de Lisboa e Porto.

Nas diligências participaram 50 elementos da Polícia Judiciária (PJ), três Juízes de Instrução e três Procuradores da República do Departamento Central de Investigação e Ação Penal.

Nesta investigação, recorde-se que se investigam factos relacionados com a obtenção, por meios ilegais, de uma posição de domínio no fornecimento ao SNS de produtos hemoderivados e plasma humano inativado. Estão em causa prática de crimes de corrupção, recebimento indevido de vantagem e branqueamento.

 A PJ já constituiu mais cinco arguidos e algumas das diligências feitas foram na Suíça e Alemanha.

Paulo Lalanda e Castro, ex-administrador da Octapharma, e  Luís Cunha Ribeiro, ex-presidente do INEM, são dois dos arguidos que foram libertados em março, mas que estão proíbidos de sair do país.