MP propõe acordo entre Tony Carreira e editora queixosa

O Ministério Público propôs a suspensão provisória do processo, que foi aceite pela Companhia Nacional de Música, mas apenas se o cantor doasse 15.000 euros a uma instituição de caridade e 30.000 euros à editora que fez a queixa de plágio.

O proprietário da editora Companhia Nacional de Música, Nuno Rodrigues, concordou com a suspensão provisória do caso, “nos termos propostos pelo Ministério Público”, refere o auto de inquirição realizado a 16 de fevereiro deste ano, que consta dos autos do processo, consultado pela Agência Lusa, no Departamento de Investigação e Ação Penal de Lisboa.

O acordo feito obrigaria Tony Carreira a doar 15.000 euros à associação ‘Amigos do Hospital de Santa Maria’, e a segunda parte do acordo contemplava a “entrega de 30.000 euros a transferir para o NIB [Número de Identificação Bancária]” que viesse a ser indicado por Nuno Rodrigues, mas no entanto o cantor não aceitou o acordo proposto, e segundo avança a Lusa, ainda não há uma justificação pública para o facto de a proposta não ter sido aceite por parte de Tony. 

O cantor foi constituído arguido no processo, e interrogado no dia 17 de fevereiro deste ano.