Cláudio Ramos reage a crítica ‘literária’ sobre as suas dicas de poupança

Artigo foi muito partilhado nas redes sociais

Cláudio Ramos lançou recentemente o livro ‘Truques do Cláudio – Poupar de A a Z’. Numa crítica no site da revista Sábado, o jornalista Marco Alves arrasou a obra e o apresentador usou a sua página no Facebook para responder ao texto.

“A primeira coisa que chama a atenção em Truques do Cláudio – Poupar de A a Z é que tem 232 páginas, mas só 164 vêm com texto. As outras 68 são separadores de capítulos”, começa por escrever o crítico no seu texto ‘Cláudio Ramos constipou-se e abateu 43,5 eucaliptos’.

Ao longo do texto, Marco Alves critica vários aspetos do livro, como a escolha dos títulos dos capítulos – “O pior é o X e o Z. Não havendo ideias, Cláudio Ramos despachou o primeiro com um "Xiuuu", com a seguinte explicação: "Não diga a ninguém que já poupou um dinheirão depois de conhecer os meus truques e de fazer aquilo que eu lhe digo." (…) Logo a seguir vem a letra Z. Uma ideia? Uma dica? Um truque? Apenas um "Zzzzz". "Já pode ir dormir descansado!", diz Cláudio Ramos, para concluir, apenas duas frases depois: "Não o vou aborrecer mais com a minha forretice!" -, o uso dos pontos de exclamação – “Os sucessivos pontos de exclamação são às centenas no livro. Qual a razão? Cláudio Ramos está excitadíssimo? Acha que se dirige a adolescentes? Ou os pontos de exclamação são aquele ruído com que as farsas inexoravelmente se fazem acompanhar para se cumprirem? Servirão os pontos de exclamação para preencher o silêncio de quem nada diz?” -, ou o raciocínio do autor – “Cláudio Ramos em versão supertonto (às vezes mais parece uma criança perdida numa floresta) surge por todo o livro”.

O artigo começou a ser partilhado nas redes sociais e até o próprio Cláudio Ramos reagiu à crítica. “Por muito que o Marco Alves da Sábado tenha feito um esforço para destruir toda a ideia base do meu novo livro não conseguiu. Agradeço o facto de o ter lido de uma ponta a outra. Serviu-lhe para escrever uma crónica, que eu conseguia contrariar de uma ponta a outra, mas não me darei a esse trabalho. Prefiro que seja o público, aquele que me lê, que no final avalie. Eu trabalho para um público. Talvez esteja aqui a principal diferença entre mim e o Marco Alves. Eu trabalho para o meu público. O Marco faz o que lhe mandam, e como não conseguiu encontrar defeitos no livro, inventou-os, porque era preciso dizer mal”, escreve o apresentador na sua página no Facebook.

“Atenção, eu sou muito pelas criticas, mas que façam sentido. Esta por muito elaborada que esteja (porque está), só faz sentido a quem tem o sentido de fazer mal”, remata.