Lewis Hamilton pode sagrar-se tetracampeão este fim de semana

Para isso, o piloto britânico tem de somar mais 16 pontos do que o alemão Sebastian Vettel

Faltam quatro provas para disputar no Mundial de Fórmula 1 – Grande Prémio (GP) dos Estados Unidos, GP do México, GP do Brasil e GP dos Emirados Árabes Unidos -, mas é no primeiro mencionado, no circuito das Américas, em Austin, que decorre a partir de hoje e até ao próximo domingo [SportTv5], que pode ser já coroado o novo campeão. 

Com 59 pontos de vantagem sobre o alemão Sebastian Vettel (Ferrari), o piloto britânico Lewis Hamilton (Mercedes) precisa apenas de somar mais 16 pontos do que o seu rival mais direto para chegar ao título. Basicamente, para se sagrar campeão nos EUA, Hamilton precisa de vencer e esperar que Vettel não faça melhor que um sexto lugar ou, num outro cenário, e caso Hamilton termine em segundo, o britânico ficará a torcer para que o seu adversário não seja um dos primeiros oito pilotos a cruzar a meta. Contudo, a confirmar-se o segundo cenário (o 2.º lugar), entra automaticamente nas contas finais mais um nome, o do piloto finlandês Valtteri Bottas (Mercedes). Atualmente a uma distância de 72 pontos de Lewis Hamilton, Bottas ainda tem, matematicamente, hipóteses de chegar ao título. Por essa razão, Hamilton terá também de ganhar três pontos ao colega de equipa, piloto que neste momento fecha o pódio nas contas do Mundial.

Hamilton é, desta forma, o favorito ao título que já conquistou por três vezes, em 2008, 2014 e 2015, este último precisamente em Austin, mesmo que não consiga festejá-lo já neste domingo. Em último caso, se não abrir a garrafa de champanhe no dia 22, para não deixar escapar o título, e juntar-se a Vettel e ao francês Alain Prost na lista de tetracampeões mundiais da Fórmula 1, Hamilton terá apenas de terminar as restantes três provas, pelo menos, no quarto lugar. 

Se o conseguir, pela frente ficará apenas com dois recordes por bater: o do argentino Juan Manuel Fangio, que conta com cinco títulos mundiais e o do recordista, o alemão Michael Schumacher, com sete.

No que toca aos construtores, a Mercedes segue na frente sem pressão. Com a marca alemã a apresentar uma vantagem de 145 pontos para a Ferrari, a sua adversária direta, a marca italiana está obrigada a diminuir a diferença em 17 pontos, no mínimo, em Austin, para se manter na luta. Se, por outro lado, Hamilton ou Bottas sairem com o lugar mais alto do pódio a medalha fica entregue à marca que representam, pelo segundo ano consecutivo…