Centeno no Eurogrupo. PCP está mais preocupado com as políticas

Comunistas temem que potências como a Alemanha interfira nas políticas

O PCP reagiu à apresentação da candidatura de Mário Centeno ao Eurogrupo mostrando preocupação nas políticas adotadas. "Mais do que criticar o órgão, o PCP critica as políticas e aponta as necessidades para o país" que, segundo os comunistas, passam pela "rotura com as políticas europeias".

A candidatura de Mário Centeno "não é de todo indiferente" para o PCP, a quem "interessa neste momento" se "o conteúdo das políticas é favorável para Portugal". "A história está aí para nos dar algumas lições" acrescentaram os comunistas: "Não é a eleição de um português que determina responsabilidade na instituição da União Europeia que é um garante da necessidade nacional", dando como exemplo a presença da troika no país. O PCP aponta ainda o poder da Alemanha que "condicionam as políticas do Eurogrupo", como "o passado demonstrou".

"Aquilo que podemos concluir" tendo por base uma análise geral, é que "o PS infelizmente ainda não percebeu que para o país avançar mais", dando direitos aos trabalhadores, por exemplo, "é necessário enfrentar algumas das linhas políticas, critérios e opções da União Europeia".