Frederico Morais no top-15 mundial

O único português na elite mundial de surf terminou o ano de estreia na 14.ª posição da geral, perdendo por 50 pontos o título de ‘Rookie of the year’.

O circuito mundial de surf voltou a consagrar em 2017 o havaiano John John Florence como campeão mundial. Um ano depois de ter conquistado o seu primeiro troféu em Peniche, o surfista é de novo coroado como rei das ondas e reforça a condição de melhor surfista da atualidade. Mas, este ano, entre os melhores do mundo na modalidade, houve um português: Frederico Morais.

Aos 25 anos, o cascalense assegurou a sua entrada no World Tour (WT) e vê, agora, o seu ano de estreia premiado com um 14.º lugar na classificação geral. Num ano de ouro para o jovem de 25 anos, que conseguiu, inclusivamente, atingir a final da etapa sul-africana (acabando por perder apenas para o brasileiro Filipe Toledo), além de dois quintos lugares – obtidos em Bells Beach, na Austrália, e na Califórnia –, Kikas assegurou o maior objetivo a que se tinha proposto para esta época: garantir a sua presença no WT de 2018.

«O que tiro de melhor deste ano é a requalificação e o facto de poder viver tudo isto novamente no próximo ano! Agora, vou trabalhar no meu surf e procurar melhorá-lo em todos os aspetos», adiantou o surfista após ter terminado a sua participação com um indesejável 25.º lugar na última etapa, disputada em Banzai Pipeline, no Havai. 
«Não estou contente por o ano ter terminado desta forma, mas posso dizer que me diverti muito em 2017 e que senti o apoio de todos, por isso, obrigado a todos», disse.

Com um total de 29.900 pontos amealhados ao longo da temporada, Frederico Morais foi desde cedo apontado como um dos favoritos à conquista do título de ‘Rookie of the year’, distinção atribuída pela World Surf League (WSL) ao melhor surfista estreante da competição. Embora tenha sido uma corrida que o cascalense chegou a liderar, Morais acabou por perder a disputa para Connor O’Leary. Depois de ter conseguido arrecadar um total de 29.950 pontos, apenas mais 50 pontos do que o português, e alcançado o 13.º lugar da classificação mundial, o prémio foi na bagagem do australiano.