Mónica Antunes, dirigente do sindicato dos têxteis do Sul, em declarações à Lusa, explicou que esta concentração se trata de uma tentativa de chamada de atenção e pressão para que esta situação seja resolvida.
As trabalhadoras da fábrica da antiga Triumph estão desde o dia 5 de janeiro em vigília à porta da empresa, após terem tomado conhecimento de que a administração tinha declarado insolvência.
Na passada quinta-feira, as funcionárias estiveram em manifestação à porta da Presidência do Conselho de Ministros, onde ofereceram, como forma de protesto contra o encerramento da fábrica, uma peça de lingerie ao ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, apelando que o Governo intervenha no processo.
Já na terça-feira de manhã, em audição parlamentar, Caldeira Cabral disse que espera que se encontre uma "solução" para a Têxtil Gramax, admitindo a existência de interessados na fábrica.
Recorde-se que a fábrica de roupa interior feminima, localizada em Loures, foi adquirida no início do ano passado pela TGI-Gramax e emprega, atualmente, 463 funcionários.