A agonia do Sporting

Desde as agressões em Alcochete, o Sporting entrou em agonia. 

O presidente comporta-se como um pequeno ditador ou como um louco, e o que diz já pouco importa – como afirmou de forma certeira Carlos César. Num dia o presidente diz uma coisa e noutro diz outra. Suspende os jogadores e depois retira a suspensão. Despede o treinador e depois nega o despedimento. Dispensa Fábio Coentrão e depois pede-lhe para ficar.

A palavra do presidente do Sporting já não tem qualquer valor.

E o que surpreende é um homem que atingiu o grau zero da credibilidade poder continuar à frente de uma instituição que gere centenas de milhões de euros e tem milhões de adeptos.

Como é isto possível?

E como é possível que ainda haja gente que o apoia?

Disse-se que o presidente estava morto e ainda não se apercebeu disso.

Mas o problema maior é outro: o Sporting está em agonia e a cada hora que passa o seu estado agrava-se. Se o presidente não sair, o clube arrisca-se a entrar num coma profundo.

 

José António Saraiva