Costa defende necessidade de se continuar a fazer esforços para evitar novos incêndios florestais

O primeiro-ministro defendeu, esta segunda-feira, a necessidade que Portugal tem de continuar a fazer um esforço de prevenção para evitar incêndios florestais de consequências trágicas, como aconteceu no verão passado.

Para António Costa, importa que os portugueses, na sua maioria os proprietários, os habitantes das zonas rurais e as autarquias, promovam "uma cultura de segurança" que seja "partilhada coletivamente".

Costa falava aos jornalistas à margem de uma reunião com a Associação de Vítimas de Incêndio de Pedrógão Grande (AVIPG) – liderada por Nádia Piazza -, no distrito de Leiria, onde estiveram também presentes o ministro Adjunto, Pedro Siza Vieira, e os homólogos da Agricultura, Luís Capoulas Santos, e do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques.

O primeiro-ministro considera ser fundamental "levar para a frente" a reforma da floresta em Portugal, incluindo nos territórios do Centro e do Norte,

No entanto, António Costa admitiu que, apesar do esforço do último inverno que tem sido feito ao nível da limpeza das faixas de gestão de combustível previstas na lei, ainda "falta fazer muito".

A reforma da floresta deve contribuir para que "estes territórios não sejam territórios pobres e possam valorizar" a produção florestal, a agricultura e a pecuária, entre outras atividades que venham a fixar as pessoas no mundo rural, sublinhou o chefe de Estado.